Muscle strength training in pulmonary rehabilitation of COPD patients: A sistematic review/Treinamento de forca muscular na reabilitacao pulmonar em pacientes com DPOC: Uma revisao descritiva/Entrenamiento de la fuerza muscular para rehabilitacion pulmona (2024)

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Introducao

A intolerancia ao exercicio fisico em pacientes com Doenca PulmonarObstrutiva Cronica (DPOC) resulta do comprometimento da funcao pulmonar.(1) A disfuncao muscular periferica observada, a perda de massa magra, adiminuicao da forca e resistencia muscular sao fatores importantes paraa limitacao da capacidade de realizacao de exercicios desses pacientes eatividades da vida diaria (AVDs). (2-5)

A reducao da massa muscular, a incapacidade funcional pelo desuso,fatores nutricionais e fatores metabolicos, baixa capacidade oxidativamuscular estao associadas a fraqueza e a consequente dispneia. (6-9)Estudos demonstram que o quadriceps e significativamente maiscomprometido quando comparado aos peitorais ou grande dorsal. Nosmembros superiores a reducao da forca e maior nos musculos do ombro.(10)

O treinamento de forca muscular nos programas de reabilitacaopulmonar (PRP) pode resultar em melhora da qualidade de vida, quandocomparado ao exercicio aerobio. (11-14) Poucos estudos cientificos temdestacado as vantagens da prescricao desse tipo de atividade realizadaem ambulatorio e ambiente domiciliar, com equipamentos acessiveis, umavez que os pacientes e os servicos publicos em geral nao tem acesso aosaparelhos elaborados para este fim, apesar das recomendacoes dasdiretrizes da saude publica. (15)

O novo modelo de atencao basica com foco na recuperacao, prevencaoe promocao da saude, contempla atividade fisica, recomendando arealizacao durante 30min por dia, no minimo, intensidade moderada,intencionando o desenvolvimento ou a manutencao da capacidade funcionaldo paciente, melhorando sua qualidade de vida (QV). A caminhada e aatividade fisica mais recomendada, porem a literatura mostra que muitospacientes nao saem para caminhar, podese supor que a insercao dotreinamento de forca com equipamentos acessiveis, realizada em grupo,pode estimular esses pacientes a pratica da atividade fisica dareabilitacao pulmonar (RP). (16)

O presente estudo pretende realizar uma revisao descritiva nosultimos 11 anos, tendo como objetivo identificar e descrever osaparelhos utilizados para desenvolver e treinar a forca muscular e aeficacia dos programas de reabilitacao pulmonar em pacientes com DPOC.

Metodologia

Estudo de revisao descritiva, aborda caracteristicas e informacoesrelevantes de artigos e teses sobre tipos de programas de reabilitacaopulmonar, aparelhos utilizados para realizar treinamento de forcamuscular. Utilizados bancos de dados eletronicos: Pubmed, Scielo,Medline, Tripdatabase. Palavras-chave usadas: "Doenca pulmonarobstrutiva cronica", "disfuncao muscular periferica","fortalecimento muscular", "alta intensidade","aparelhos para treinamento muscular", "highintensity","muscle strengthening", "pulmonaryrehabilitation", "Chronic obstructive pulmonarydisease--COPD", "peripheral muscle dysfunction".Criterios de inclusao para selecao de artigos: artigos experimentais,pacientes com DPOC, artigos ou teses nas linguas portuguesa e inglesa,publicados de 2005 a 2016. Excluidos artigos de revisao e artigos naorelacionados a proposta do estudo. O processo de selecao dos artigos edescrito no fluxograma na Figura 1.

A busca resultou em 44 artigos e, apos a analise, excluiram-se 12,pois nao foram publicados no periodo estabelecido, 6 por serem artigosde revisao, e outros 4 por nao especificarem os tipos de exerciciosutilizados no programa de reabilitacao ou por nao se encaixarem naproposta do estudo atual (Figura 1). Foram selecionados 23 artigos: 7nao citam o tipo de equipamento utilizado no treinamento de forcamuscular, 1 nao utiliza equipamentos para este fim, pois faz o uso datecnica de facilitacao neuromuscular proprioceptiva (FNP). Dos 16artigos que citam os equipamentos utilizados no treinamento de forca, 4usaram somente os aparelhos de musculacao para treinamento muscular,enquanto outros 4 estudos utilizaram aparelhos de musculacao associado aoutros equipamentos, ou seja, em 8 artigos foram citados aparelhos demusculacao como metodo para treinamento muscular. Foram encontrados 4artigos usando halteres para este fim, porem somente um utilizouisoladamente. Houve ainda 1 ultimo artigo excluido por ser uma teste demestrado nao publicada. As caracteristicas dos artigos selecionados saoapresentadas na Tabela 1.

Tivemos 2 artigos que citaram a corda elastica como materialutilizado no treino de forca, e a faixa elastica tambem foi usada paraeste fim em outros 2 estudos. Pesos livres, barras paralelas, sacos deareia, tabua de quadriceps, esteira rolante inclinada, bicicletaergometrica com carga, dinamometro isocinetico, sistema de roldanas,polia simples foram citados somente uma vez. Os programas dereabilitacao pulmonar (PRP) obtiveram resultados significativos em todosos estudos avaliados, as variaveis mais citadas foram a capacidadefuncional (CF) e qualidade de vida (QV).

Resultados

O exercicio fisico e treinamento de forca muscular com carga e bemdescrito na literatura como parte essencial da reabilitacao de pacientescom DPOC, fundamental para minimizar o impacto do descondicionamentofisico dos individuos, melhorarando a sua CF e QV.

Roceto e colaboradores. (17) avaliaram a eficacia do programa dereabilitacao pulmonar, em 14 pacientes DPOC moderado-grave, queresponderam ao Chronic Respiratory Questionnaire (CRQ), tiveram asmedidas das pressoes inspiratoria e expiratoria maxima (PImax e PEmax)coletadas e percorreram a distancia maxima no Teste de Caminhada de 6minutos (DTC6M).

O PRP teve duracao de 12 semanas, associado a orientacoesdomiciliares. Sessoes composta de alongamentos, reeducacao diafragmaticacontrarresistida, exercicios abdominais, exercicios calistenicos demembros superiores (MMSS), exercicios resistidos de MMSS, treinamento nabicicleta ergometrica e relaxamento. Para exercicios domiciliares,disponibilizou-se manual com orientacoes a forma e ao numero derepeticoes de cada um deles, exigindo utilizacao de materiais de facilacesso. Ao final, constataram diferenca significativa nos dominios doCRQ, traduzindo melhora na QV (dispneia, fadiga, funcao emocional,autocontrole), encontraram diferencas significativas na PImax e PEmax.Na DTC6M nao se observou diferenca significativa.

Pinto e colaboradores (18) realizaram investigacao clinicadescritiva sobre intervencao terapeutica somente em domicilio, e 23pacientes DPOC, durante tres meses, diariamente, revelaram suasexperiencias com a doenca, seu impacto nas atividades de vida diaria(AVDs) e eficacia da reabilitacao pulmonar domiciliar (RPD). Paradomicilio, os exercicios orientados foram: alongamento; exercicioaerobio, com instrucao para uso de esteiras, ruas, escadas e bicicletaspara a pratica; exercicio de forca com pesos fornecidos ajustado acondicao fisica; respiracao; entrevistas com narracoes das experienciasde cada participante.

As questoes pre-intervencao pediam para o paciente relatar como erasua vida antes da doenca, aparecimento/evolucao, dia a dia com ossintomas. As perguntas pos-intervencao eram sobre a experiencia com RPD,mudancas notadas antes e depois. Os pacientes avaliaram a eficacia daRPD em algumas mudancas significativas, como: estrutura anatomica dotorax, padroes de respiracao, massa muscular, estado de independencia,autoestima, desejo de viver, sensacao de normalidade ao executar tarefasque antes exigiam grandes esforcos, alteracoes na capacidade de andar,vestir-se, subir escadas sem fadiga, interferindo diretamente na melhorada QV. Ha relatos detalhados de pacientes que superaram suas limitacoesfisicas e sociais atraves da RPD, traduzindo em mudancas significativasdo dia a dia e no estado mental do individuo.

Costa e colaboradores (19) analisaram os efeitos do PRP nacapacidade de exercicio, na QV, no estado nutricional de 78 pacientesDPOC, com acompanhamento medico, psicologico (Questionario de Qualidadede Vida do Hospital Saint George-QQVSG), nutricional e treinamentofisico. O TC6M foi realizado nestes pacientes antes e apos PRP.

Aquecimento, exercicios aerobicos, exercicios de ganho de forcamuscular e alongamentos constituiram o programa de reabilitacao (PR). Otreinamento de forca muscular foi realizado em equipamentos demusculacao e depois, os pacientes realizavam alongamento dos principaisgrupos musculares. A QV, avaliada pelo QQVSG, apresentou melhorasignificativa em todos os dominios, maior facilidade na pratica deatividades de vida diaria. O TC6M apresentou uma media percorridasignificativamente maior apos o PRP.

Machado e colaboradores (20) verificaram a eficacia de um PRP nosefeitos da CF, indice de dispneia e QV em 13 pacientes com DPOCmoderada-grave, ex-tabagistas. O grupo foi composto por 20 sessoes detreinamento fisico, e os pacientes foram avaliados antes e apos setesemanas da intervencao. Avaliou-se funcao pulmonar atraves daespirometria e a capacidade funcional por meio do TC6M, a Escala LondonChest Activity of Daily Living (LCADL) avaliou o impacto da dispneia nasAVDs. A QV foi avaliada atraves do SGRQ. Para o treinamento com carga,foram feitos testes incrementais para ajustar de acordo com cadapaciente, indicando que o peso ideal consistia em 50% da carga maximaobtida neste teste.

O treinamento de MMSS era realizado com pesos aumentadosgradualmente a cada semana (0,5 Kg). Os exercicios com carga para MMIIeram realizados em uma esteira rolante inclinada e bicicleta ergometricacom carga ajustada nos testes, aumentando gradativamente a carga a cadadois minutos.

O QQVSG apresentou diferenca estatisticamente significativa nosdominios "Sintomas" (p=0,028) e "Impacto" (p=0,005),porem o dominio "Atividade" nao apresentou diferencaestatistica (p=0,093). Verificou-se tambem aumento da distanciapercorrida no TC6M, da QV, mensurada pelo QQVSG.

Cecins e colaboradores (21) quantificaram resultados de PRP empacientes DPOC ao longo de 6 anos (19982003) e determinaram os efeitosdo programa na reducao de admissoes hospitalares e das exacerbacoes. Otreinamento fisico era realizado duas vezes por semana por 8 semanas,com equipamentos simples, permitindo que os pacientes os reproduzissemem seu domicilio. Os exercicios presentes no circuito se baseavam emrespostas ao dominio "dispneia" do CRQ, objetivando treinar osgrupos musculares envolvidos nas atividades que desencadeavamintolerancia.

A avaliacao antes e apos o programa era composta de: TC6M paraavaliacao da capacidade funcional, CRQ para avaliacao da QV,quantificando dominios dispneia, fadiga, funcao emocional e dominio. Osdados compararam os valores 12 meses antes e 12 meses apos o programa.

Ao final do PR, observaram aumento da DTC6M, traduzindo em melhorada capacidade funcional em todos os dominios do CRQ, demonstrandomelhora da QV. Houve reducao de 71 para 38 pacientes admitidos pre e posPR, diminuicao do numero total de admissoes hospitalares de 127 para 61,reducao total leitos/dia de 1.131 para 432 e a media da duracao daestadia tambem se mostrou menor. Reduziram-se os custos dehospitalizacoes de $642,408 para $245,376. O estudo mostrou reducao nashospitalizacoes por exacerbacao da DPOC nos 12 meses seguintes ao PRP.

Trevisan e colaboradores (22) realizaram treinamento de quadricepse musculatura respiratoria, avaliando a eficacia sobre desempenhofuncional em individuos com 9 pacientes DPOC, composto por exercicios defortalecimento da musculatura inspiratoria, atraves do Threshold,exercicios para fortalecimento dos musculos abdominais e quadriceps ealongamento muscular. Para fortalecimento do quadriceps, utilizaramtabua de quadriceps com carga inicial de 30% do teste da repeticaomaxima (1RM), alcancando maximo de 60% apos algumas sessoes.

As variaveis analisadas foram: QV (SF-36), pressoes respiratoriasmaximas, por manovacuometro digital, forca muscular do quadriceps nomembro inferior dominante, pelo teste 1RM, PImax e PEmax e capacidade deexercicio, pelo TC6M. Verificou-se aumento na forca dos musculosrespiratorios, evidenciada pelo acrescimo na PImax e PEmax, media daDTC6M e forca muscular do quadriceps. A QV mostrou-se melhor nosdominios dor, vitalidade, limitacao por aspectos emocionais.

Ribeiro e colaboradores (23) realizaram programa de RP, em 10pacientes com DPOC, verificando tolerancia ao exercicio fisico, PImax ePEmax, pico de fluxo expiratorio (PF) e sensacao de dispneia apos PRP.Submetidos a avaliacoes antes e apos o programa, como: espirometria,avaliacao da forca da musculatura respiratoria, medida de PF e TC6M.Consistiu em treinamento num cicloergometro, exercicios com halterespara membros superiores e treinamento de forca da musculaturainspiratoria. Observaram aumento significativo da DTC6M, porem nao foramencontradas diferencas significativas na sensacao de dispneia e nosvalores espirometricos do PF e da Pemax.

Ike e colaboradores (24) avaliaram efeito do exercicio com cargapara membros superiores em 12 pacientes com DPOC, para o ganho de forcae na CF. Eles realizaram 1RM e Pegboard and Ring Test (PBRT) antes eapos o tratamento. O teste RM foi realizado tanto para avaliar a cargautilizada nos exercicios como a forca muscular antes e depois doprograma. PBRT e usado para avaliar CF de MMSS em individuos com DPOC.

Os pacientes foram divididos em dois grupos: GC (grupo controle) eGT (grupo do tratamento), o GC realizou condutas de higiene bronquica ereeducacao funcional respiratoria. Sessoes do GT foram compostas poraquecimento, supino sentado, pulley superior frontal (80% de 1RM),alongamento dos MMSS. Apos periodo de tratamento, verificou-se aumentosignificativo na forca muscular do GT, enquanto no GC nao houvediferenca significativa. Em relacao PBRT, nao se observou diferencasignificativa em nenhum dos dois grupos antes e apos as seis semanas detratamento.

Dourado e colaboradores (25) investigaram fatores associados adiferenca clinicamente significativa da QV apos condicionamento fisicoem 35 pacientes com DPOC, avaliados valores espirometricos, indice demassa corporea (IMC) e QV, atraves do SGRQ e dispneia relacionada asAVDs avaliada pelo Baseline dyspnea index (BDI). A forca muscularperiferica foi mensurada pelo teste 1RM e CF avaliada pelo TC6M.

Os pacientes foram distribuidos em tres grupos: treinamento deforca (TF), exercicios gerais de baixa intensidade (EGBI), treinamentocombinado (TC). O TF consistiu em sete exercicios realizados emaparelhos de musculacao, com intensidade entre 50% e 80% de 1RM. O EGBIfoi composto de caminhada livre, exercicios gerais de baixa intensidade,com pesos livres, em colchonetes e barras paralelas. O TC era compostode TF, exercicios gerais de baixa intensidade com metade do volume doEGBI.

Apos PRP, a forca apresentou resultados mais consistente no TF e noTC. Vinte e quatro, apresentaram melhora clinicamente significativa noescore total do SGRQ, traduzindo em uma melhora da QV, porem nao houveinterferencia do tipo de exercicio na QV, na capacidade de exercicio ena dispneia. A funcao pulmonar e a composicao corporal nao mostraramalteracoes em nenhum dos grupos.

Grosbois e colaboradores, (26) num estudo observacionalretrospectivo, avaliaram o resultado do PRP em casa, a longo prazo,sobre capacidade de exercicio, QV, ansiedade, depressao em 211 pacientescom DPOC. As avaliacoes tambem foram realizadas em casa, antes e depoisdo PRP, apos 6 meses, e novamente apos 12 meses.

Antes de iniciar o programa, realizaram programa de educacaoterapeutica. Foi determinada a FC ideal, em exercicios de resistencia nabicicleta ergometrica. A Escala de Borg mensurou a percepcao de esforco.

Propuseram tres tipos de exercicios para fortalecimento muscular deMMSS e MMII para os participantes, usando pesos e halteres e/ou faixaselasticas. Para avaliacao da capacidade funcional, realizaram Teste deDegrau de 6 minutos (TD6M), assim como o sit-to-stand test e o Time upand go (TUG). A Escala de Borg avaliou a dispneia e esforco de MMII. AQV foi avaliada por meio de tres questionarios: O Visual simplificadoRespiratory Questionnaire (VSRQ), Maugeri Respiratory FailureQuestionnaire --MRF-28 (especifico para pacientes que fazem uso deoxigenoterapia domiciliar prolongada) e VQ11, composto por 11 itens, comcinco niveis de resposta e tres componentes: funcionais, psicologicas erelacionais. A escala Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD)avaliou o nivel de ansiedade e depressao.

Observou-se melhora significativa em todos os parametros estudados,antes e apos o PRP. Apos seis meses, todas as variaveis avaliadas semantiveram melhores, com excecao do TUG. O escore da HAD, o escore doVQ11, obtiveram melhoras significativas, comparados aos valores de prePRP. As outras variaveis nao apresentaram diferenca significativa.

Aos 12 meses, persistiu a melhora de todos os resultadosencontrados. O resultado dos tres questionarios que avaliam QV, foramestatisticamente diferentes, apresentando melhoras entre 6 e 12 meses, adispneia obteve melhora nas tres avaliacoes.

Zanchet e colaboradores, (27) num ensaio clinico nao randomizado,avaliaram a eficacia de um PRP, na capacidade de exercicio, forca damusculatura respiratoria e QV em 27 pacientes com DPOC, ex-tabagistasestaveis clinicamente. A avaliacao foi feita antes e apos o programa,consistindo em avaliacao das variaveis espirometricas, a pressao parcialde oxigenio e pressao parcial de dioxido de carbono no sangue arterial,saturacao arterial de oxigenio, IMC, utilizou-se tambem o SGRQ emanovacuometria realizada para aferir as pressoes respiratorias maximas,dispneia foi avaliada atraves da Escala de Borg, e a capacidadefuncional por meio do TC6M.

Compuseram as sessoes do treinamento fisico por exercicios deaquecimento, exercicios de fortalecimento de membros superiores,realizados com 50% da carga maxima atingida no teste incrementaladicional de 0,5 Kg na carga, o artigo nao cita os equipamentosutilizados. Realizaram condicionamento aerobio na bicicleta ergometrica,o desaquecimento consistiu em alongamentos.

Nao apresentaram diferencas estatisticamente significativas: IMC,variaveis espirometricas e gasometricas, e sensacao de dispneia aposseis semanas de PRP. Houve melhora significativa na distancia do TC6M,na carga maxima obtida no teste incremental de membros superiores, naPImax. No escore do VSRQ houve reducao estatisticamente significativanos dominios atividades, impacto, no escore total.

Costa e colaboradores (28) avancaram em seus estudos e num estudoobservacional, correlacionaram utilizacao do teste 1RM com capacidadefuncional e QV num PRP, participaram 112 pacientes DPOC de moderada agrave.

O programa de treinamento era composto por esteira ergometrica paraexercicio aerobio, aparelhos de musculacao, e para determinacao da cargamaxima realizaram teste de 1RM. O QQVSG avaliou qualidade de vida, aavaliacao da capacidade funcional por TC6M, executado antes e apos oPRP. Verificou-se diferenca estatisticamente significativa no teste de1RM em todos os exercicios, traduzindo aumento da forca muscular, poremnao houve correlacao entre o teste de 1RM com a capacidade de exercicioe QV. Observaram melhora clinicamente significativa nos dominios daavaliacao da QV, e aumento na distancia percorrida no TC6M.

Sousa e colaboradores (29) investigaram num estudo piloto efeitosde um programa de RP padrao, composto por exercicios de forca eresistencia muscular periferica e respiratoria em 10 pacientes com DPOC.As avaliacoes foram antes do programa de treinamento, apos 12 sessoes eao final de 5 meses. O escore de mMRC avaliou a dispneia, o IMC foiverificado, as variaveis espirometricas, PImax e PEmax, TC6M, testeergometrico submaximo, avaliacao dos transtorno de humor atraves daescala HAD, o SGRQ avaliou a QV. Para fortalecimento da musculaturarespiratoria usaram o Threshold, a bicicleta ergometrica paratreinamento aerobio. Nao ha informacoes sobre os equipamentos usadospara o treino resistido.

Apos as 12 sessoes, observaram melhora significativa na PImax, CF eQV, especialmente nos dominios sintomas. Apos 5 meses, persistiu essamelhora com aumento nao significante. Em relacao ao escore ansiedade,apos 12 sessoes, classificou-se como grau leve, apos os 5 meses, oescore diminuiu e os pacientes foram classificados como normais. Asdemais variaveis nao apresentaram diferencas significativas.

Zanini e colaboradores (30) avaliaram forca muscular de MMII em 30pacientes com DPOC moderada a grave, atraves do The sit-to-stand test(STST--30segundos-1min), comparado ao teste 1RM, considerado padrao-ouropara verificar a forca muscular, avaliando resposta de dois grupos: PRconvencional e PR especifico de forca muscular. Realizaram testes defuncao pulmonar e gasometria, TC6M, teste 1-RM e o STST de 30s e 1min.

A PR convencional consistiu de exercicios aerobios, em esteira, oucicloergometro, treinamento de MMSS com calistenia com peso leve eergometro de braco. No grupo do PR especifico, incluiram dois conjuntosde sete exercicios diferentes, com. cargas iniciais equivalentes a60%-70% do 1-RM. A dosagem foi aumentada de acordo cada paciente.

Apos o programa, verificou-se que os dois grupos se relacionaramsignificativamente com a linha de base 1RM, para o STST 30s e 1min.Apresentaram diferencas estatisticamente significativas entre cansacopercebido apos 30 segundos do STST, 1 RM e entre STST--1min e 1RM. Oprincipal resultado deste estudo foi: STST--30segundos e STST--1minmostrou uma correlacao significativa com a 1-RM, considerada opadrao-ouro para avaliar a forca muscular, em todos os pacientes.

Benton & Wagner (31) investigaram os efeitos do treinamento deresistencia isolado na QV em 19 pacientes idosos com DPOC, durante PRP,em um grupo de RP tradicional e outro com RP com treino de resistenciaisolado (TRI). Medical Outcomes Study Short Form 36 (SF-36) avaliou QV,mensurando limitacoes nas AVDs, deficiencias na saude fisica e mental. Aforca muscular foi medida usando supino inclinado no peito: repeticaomaxima (1RM), o leg press (1RM). O TC6M mediu resistencia muscular.

O treinamento do grupo RP tradicional foi composto por ergometropara braco, esteira e bicicleta ergometrica. Os participantes utilizaramhalteres variando entre 0,5 a 4,5 kg. Para cada exercicio a meta eraatingir 15 repeticoes num determinado peso antes de aumentar a carga nasessao seguinte. O PRP com treino de resistencia isolado (TRI) consistiuem um conjunto de cinco exercicios resistidos: leg press, supinoinclinado, biceps e triceps. A carga inicial foi 50% de 1RM no leg presse supino inclinado.

Entre os grupos nao foram observadas diferencas estatisticamentesignificativas relacionadas a QV, antes e depois do programa detreinamento. Porem, constataram melhora global na pontuacao do SF-36.Antes do PRP, forca e resistencia foram semelhantes nos dois grupos,apos o PRP, verificou-se aumento significativo da forca muscular eresistencia nos MMII. Tambem houve aumento na DTC6M, embora entre osgrupos as melhorias nao foram estatisticamente significativas. No grupocom TRI, houve aumento de 10% no leg press 1RM e aumento de 14% nosupino 1RM.

Pothirat e colaboradores (32) avaliaram a viabilidade e beneficiosa longo prazo num programa de treinamento simples realizado em 30pacientes numa comunidade na Tailandia. Programas deste tipo em paisesem desenvolvimento sao limitados por incluirem equipamentos de altocusto. A proposta para o treino de forca foi utilizar equipamentos debaixo custo como halteres, sacos de areia e faixas elasticas, podendoser implementado noutros hospitais.

O programa de treinamento foi composto por exercicios comintensidade progressiva, inicialmente leve; para treinamento de forca deMMSS e MMII utilizaram pesos e cargas resistivas; para resistencia,realizaram caminhadas em corredor com superficie plana. A partir doterceiro mes de treinamento, na fase de manutencao, forneceramequipamentos aos pacientes e incentivaram eles a continuarem otreinamento em casa, sem supervisao.

Os grupos musculares selecionados dos MMSS para teste foram:biceps, triceps (testados com halter) e peitoral (testado com faixaelastica). Para membros inferiores, o quadriceps foi testado atraves dolevantamento de sacos de areia em 10 RM. OTC6M avaliou a capacidadefuncional e, para ser considerada uma diferenca minima clinicamenteimportante, os pacientes deveriam alcancar distancia minima de 54metros. O mMRC e SGRQ avaliaram niveis de dispneia e QV.

Ao longo dos 12 meses, constataram melhora na dispneia, QV ecapacidade funcional, porem o mMRC atingiu a diferenca clinicamentesignificativa com 2, 3 e 9 meses. Ja o TC6M e SGRQ, no mes 2 e 1,respectivamente.

Landal e colaboradores (33) investigaram fatores relacionados aoaumento da massa magra corporal (MMC) em 30 pacientes (DPOC) atraves doprograma de treinamento fisico de alta intensidade. Foram submetidos aavaliacao de AFVD, por monitor que registra gastos energeticos, emdiferentes atividades.

A QV foi avaliada atraves do SGRQ, a sensacao de dispneia duranteas AVDs foi avaliada pela mMRC, RM, manovacuometria, espirometria, TC6M,bioimpedancia eletrica (BIA) e IMC.

Exercicios de endurance e forca muscular compuseram o programa detreinamento para quadriceps femoral, biceps e triceps braquial, naosendo citado o equipamento utilizado. Dezessete pacientes, apostreinamento de alta intensidade, apresentaram melhora da mMMC e esteevento correlacionou significativamente com melhora da taxa metabolicabasal, sensacao subjetiva de dispneia, PEmax, CVF/VEF1, sugerindo que amMMC nao seja utilizada como variavel independente no tratamento daDPOC.

Araujo e colaboradores (34) investigaram efeitos do PRP a longoprazo na capacidade funcional, dispneia e risco de mortalidade em 5pacientes com DPOC grave e muito grave. Trata-se de relato de casoretrospectivo, no periodo de 1 ano. Extrairam dados espirometricos,antropometricos, DTC6M, indice BODE, escores da escala LCADL e da MRC,reavaliadas apos 24 sessoes e apos um ano. O programa de treinamentofisico foi composto de exercicios aerobios, treino de resistenciamuscular para MMSS, fortalecimento muscular de quadriceps e tricepssural. O equipamento utilizado para treino de resistencia nao foirelatado.

Quatro pacientes apresentaram melhora significativa no TC6M,reducao nos escores da LCADL, traduzindo melhora da QV, porem somente umpaciente obteve melhora relevante da dispneia e melhora da QV. Quatropacientes tiveram melhora no indice BODE e, apos um ano, alcancaramcapacidade de exercicio considerada normal, dos quais tres apresentaramreducao da dispneia na escala mMRC.

Ramos e colaboradores (35) realizaram ensaio clinico randomizadopara comparar os efeitos do treinamento resistido com tubos elasticos,aos efeitos do treinamento convencional com a utilizacao de aparelhos demusculacao sob a forca muscular e capacidade funcional em individuos com33 pacientes DPOC moderada. Divididos em dois grupos de treinamento:treino convencional (TC: n=17) e treino com tubos elasticos (TTE: n=17).As sessoes utilizaram tubos elasticos ou aparelhos de musculacao para osgrupos de TTE e TC, respectivamente.

Apos o termino do programa de treinamento, observaram aumentosignificativo da forca muscular em ambos os grupos, porem entre osgrupos nao houve diferenca significativa. O TC6M mostrou melhoriasignificativa pelo aumento da distancia percorrida nos dois grupos,correlacionando-se positivamente com forca muscular do quadriceps, noentanto, foi maior no TTE. O CRQ avaliou a QV, mostrando-se melhorsignificativamente nos dois grupos, sem diferencas entre eles. No grupoTTE todos os quatro dominios alcancaram a diferenca minima clinicamenteimportante, enquanto que no grupo TC somente dois. Tambem foi constatadoque em ambos os grupos houve tendencia de melhora de massa livre degordura, avaliada pela absorciometria.

Ferraresi e colaboradores (13) compararam efeitos do treinamentoresistido, com efeito do treinamento combinado, num periodo de 12semanas, na CF, forca muscular e QV em 36 pacientes com DPOC de moderadaa grave, alocados aleatoriamente em tres grupos: TRI, treinamento deresistencia combinada (RC) e grupo controle (GC). Avaliados antes edepois do programa de treinamento: funcao pulmonar, forca muscularrespiratoria, CF, atraves do desempenho do TC6M, forca maxima deextremidades superiores e inferiores, de acordo ao teste RM (1RM) e QV,atraves do CRQ e do indice BODE.

Cada sessao do grupo TRI foi composta de exercicios resistidosrealizados em aparelhos de musculacao. As sessoes do grupo RC eramcompostas de exercicios resistidos com mesma intensidade, mesmo numerode repeticoes e mesmos grupos musculares do grupo TRI, utilizando ametade da frequencia semanal em relacao ao TRI para treino de forca eoutra metade para treino de resistencia, com intensidade pre-determinadano teste maximo de exercicio.

Nao foram observadas diferencas significativas entre os tresgrupos, porem houve aumento significativo na forca muscular maxima nosgrupos TRI e RC, sem alteracoes de forca no grupo GC. A potencia maximaaerobia aumentou significativamente no grupo RC e reduziusignificativamente o consumo maximo de oxigenio. Os grupos RC e TRIobtiveram aumento significativo DTC6M, sem alteracoes no GC. A QV semostrou melhor significativamente em todos os dominios avaliados no CRQ,nos grupos TRI e RC, sem mudancas no GC. Tambem se constatou umadiminuicao significativa no indice BODE nos grupos TRI e RC, semalteracoes no GC. Observaram maior potencia muscular no exercicio de legpress a 50% de 1RM, somente no grupo RC.

Calik-Kutukcu e colaboradores (36) avaliaram os efeitos dotreinamento de forca em MMSS no desempenho funcional, realizacao de AVDse desempenho ocupacional em 42 pacientes DPOC moderado a grave,distribuidos aleatoriamente no grupo tratamento (GT) e grupo controle(GC).

Avaliados antes e depois do periodo de treinamento: IMC, mMRC,espirometria e dinamometro. O teste de capacidade funcional foirealizado num ergometro de braco. As AVDs foram avaliadas por meio doGlittre-ADL; teste de simulacao de transporte de mochila de 2,5 kg paramulheres e 5,0 kg para homens, cronometrando pequeno trajeto e avaliandoa CF do individuo. Mensuraram a saturacao de oxigenio, o indice dedispneia e a FC ao longo do teste.

A avaliacao da CF na realizacao de AVDs e niveis de dispneia foramavaliados numa simulacao de quatro atividades realizadas em um ciclo.Scale Milliken (MAS) avaliou limitacoes de atividades de MMSS,atividades bilaterais e unilaterais. The Canadian OccupationalPerformance Measure (COPM) avaliou graus de dificuldade, suasrespectivas importancias para atividades relatadas pelos pacientes.

Exercicios resistidos compuseram as sessoes do GT, todos realizadoscom pesos livres. Os pacientes dos grupos GT e GC foram instruidos arealizarem exercicios de respiracao em domicilio. Apos treinamento,observouse aumento significativo na forca de preensao manual no grupo detratamento, sem alteracoes significativas no grupo controle. Houvediminuicao significativa da percepcao da dispneia durante realizacao deexercicio no ergometro de braco no grupo de tratamento, no grupocontrole houve aumento da percepcao da dispneia. A fadiga muscular dosbracos diminuiu significativamente no grupo de tratamento.

Observaram mudancas significativas na FC e percepcao da dispneiadurante os testes que avaliaram QV, somente no grupo de tratamento, bemcomo aumento significativo no numero de mudancas de ciclos no teste deAVDs em ambos os grupos, com diminuicao significativa da percepcao dadispneia no grupo de tratamento, sem alteracoes no grupo controle, aposo treinamento.

Alteracoes de tempo de MAS, nos dominios limpeza da casa elavanderia, obtiveram mudancas estatisticamente significantes, comaumento estatisticamente significante no grupo de tratamento. Mudancasnos graus de habilidade dos dominios "Outras atividades emcurso" e "Outras atividades integradas" foramsignificantes em ambos os grupos, com aumento estatisticamentesignificativo no grupo controle. Observaram alteracoes nas pontuacoes doCOPM-P, com aumento significativo somente no grupo de tratamento.

Menon e colaboradores (37) avaliaram respostas do treinamentofisico resistido de alta intensidade nas medidas de massa muscular doquadriceps, por tecnica de absorciometria de raio-x de dupla energia(DEXA), em 45 pacientes DPOC, comparados a 19 pessoas saudaveis do grupocontrole. Compuseram o treinamento fisico: exercicios bilaterais deextensao de joelho, num dinamometro isocinetico. O ultrassom mensurou otamanho do quadriceps, por meio de varredura ao longo do musculo. Aforca do quadriceps foi avaliada durante a contracao maxima isometrica,com joelho a 70[degrees]. Ao final do estudo, observaram aumentosignificativo na massa magra da coxa, na area de seccao transversa doreto femoral e espessura do musculo quadriceps em ambos os grupos, maiorno grupo DPOC. A contracao voluntaria maxima do quadriceps melhorousignificativamente em ambos os grupos.

Conclusao

Esta revisao mostrou que os beneficios do treinamento de forcamuscular publicados foram alcancados, independentemente do tipo deinstrumento utilizado. Os aparelhos de musculacao foram mais utilizados,porem ha outras opcoes que produzem os mesmos resultados e possuemmelhor relacao custo-beneficio, como os halteres, caneleiras, cordaselasticas, entre outros, possibilitando maior versatilidade e facilidadepara a sua aquisicao, permitindo a realizacao dos exerciciosdomiciliares. A implementacao de treinamento de forca com aparelhosacessiveis podera estimular os pacientes DPOC a pratica da atividadefisica na reabilitacao pulmonar, contribuindo para a eficacia dosprogramas instituidos pelo Ministerio da Saude.

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Ana Carolina S. Sampaio, [1,2] Felipe Cortopassi, [1] Yves RaphaelSouza, [1,2] Patricia H. Frasson, [1-2] Rogerio Rufino, [1] ClaudiaHenrique da Costa, [1] Kenia Maynard [1,2]*

[1.] Departamento de Pneumologia. Hospital Universitario PedroErnesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ,Brasil.

[2.] Curso de Fisioterapia. Universidade Veiga de Almeida, Rio deJaneiro, RJ, Brasil.

* Endereco para correspondencia:

Estrada dos Bandeirantes 7777 bloco 1 apartamento 606

Rio de Janeiro, RJ. CEP: 22783-115.

E-mail: [emailprotected]

doi: 10.12957/rhupe.2016.31617

Recebido em 03/04/2017. Aprovado em 04/08/2017.

Caption: Figura 1. Selecao dos artigos analisados nesta revisao.

Tabela 1. Lista de artigos selecionados no estudo sobre Treinamentode forca muscular na reabilitacao pulmonar em pacien-tes com DPOC. Codigo Tipo de Amostra estudoRibeiro et Ensaio clinico DPOC leve aal. (2005) nao randomizado moderada, n=10Zanchet et Ensaio clinico DPOC, n= 27al. (2005) nao randomizadoRoceto et Estudo DPOC moderadaal. (2007) longitudinal a prospectivo grave, n=14Cecins et Estudo DPOC,al. (2008) longitudinal n=187 prospectivoDourado et Ensaio clinico DPOC n=35al. (2009) randomizadoCosta et al. Estudo DPOC, n=78(2010) longitudinal prospectivoTrevisan et Estudo DPOC, n=9al. (2010) longitudinal prospectivoIke et al. Ensaio clinico DPOC moderada(2010) randomizado a muito grave, n=16Macha- Estudo DPOC moderadado et al. descritivo a(2011) grave, n=13Menon et al. (2012) Ensaio clinico DPOC, n=45; randomizado Saudaveis, n=19Benton et al. (2013) Ensaio clinico DPOC, n=19 randomizadoSousa et al. (2014) Estudo piloto DPOC grave, n= 10Costa et al. (2014) Estudo longitudinal DPOC de moderada a restrospectivo grave, n=112Pinto et al. (2014) Estudo descritivo DPOC, n=23Araujo et al. (2014) Estudo descritivo DPOC grave e muito grave, n=5Landal et al. (2014) Estudo longitudinal DPOC n=30 prospectivoPothirat et Estudo DPOC, n=30al. (2015) longitudinal prospectivoZanini et Ensaio clinico DPOC moderadaal. (2015) randomizado a grave n=60Grosbois et Estudo DPOC n=211al. (2015) observacional restrospectivoKutukcu et Ensaio clinico DPOC moderadaal. (2015) randomizado a grave, n=42Ferraresi et Ensaio clinico DPOC moderadaal. (2015) randomizado aRamos et Ensaio clinico DPOC, n=33al. (2016) randomizado Codigo Tipo de Variaveis intervencao avaliadasRibeiro et Treinamento Forca muscularal. (2005) aerobio, treino inspiratoria e resistido para MMSS expiratoria (PImax e e fortalecimento PEmax), o pico de da musculatura fluxo expiratorio respiratoria (PF), sensacao de dispneia (Escala de Borg) e capacidade funcional (TC6M)Zanchet et Exercicios Variaveisal. (2005) calistenicos para espirometricas, aquecimento, forca da fortalecimento musculatura muscular para MMSS respiratoria (PImax (flexao do cotovelo, e PEmax), PaO2, flexao do ombro e PaCO2, SatO2, indice abducao do ombro), de massa corporal treino aerobio e (IMC), qualidade de alongamentos vida (Questionario de Qualidade de Vida do Hospital Saint George-QQVSG), dispneia (Escala de Borg), capacidade funcional (TC6M)Roceto et Alongamento global, Qualidade de vidaal. (2007) reeducacao (Chronic Respiratory diafragmatica Questionnaire), contrarresistida, forca muscular exercicios respiratoria (PImax abdominais, e Pemax), capacidade calistenia para funcional MMSS, exercicios (TC6M) resistidos para MMSS, exercicio aerobio e relaxamento e orientacao para exercicios domiciliaresCecins et Exercicio aerobio, Capacidade funcionalal. (2008) fortalecimento (TC6M), muscular e treino qualidade de vida de resistencia para (CRQ), numero MMSS e MMII, de internacoes, orientacoes quantidade de domiciliares pacientes admitidos, admissoes hospitalares por exacerbacoes, totais de leitos por dia e o custo total de hospitalizacaoDourado et Grupo TF: Variaveisal. (2009) Treinamento espirometricas, resistido/Grupo composicao corporal EGBI: Treinamento (IMC), qualidade aerobio e exercicios de vida (QQVSG), resistidos de baixa dispneia (BDI, intensidade/Grupo indice de dispneia TC: exercicios basal), forca resistidos, muscular periferica treinamento aerobio, (teste de repeticao treino resistido maxima 1-RM), leve capacidade funcional (TC6M).Costa et al. Aquecimento, Qualidade de vida(2010) exercicios aerobios, (QQVSG), capacidade exercicios de treino funcional resistido e (TC6M) alongamentosTrevisan et Exercicios de Qualidade de vidaal. (2010) fortalecimento da (SF36), forca musculatura muscular inspiratoria, respiratoria exercicios para (manovacuometria), fortalecimento dos forca muscular do musculos abdominais quadriceps do membro e do quadriceps, inferior dominante higiene bronquica, (teste de repeticao expansao, maxima--1-RM), desinsuflacao capacidade funcional pulmonar e (TC6M) alongamento muscular.Ike et al. Grupo GC: higiene Capacidade funcional(2010) bronquica e de MMSS reeducacao funcional (Pegboard and Ring respiratoria Grupo Test--PBRT), forca GT: por aquecimento, muscular periferica exercicios (1-RM) resistidos e alongamentos de MMSSMacha- Alongamentos, Funcao pulmonardo et al. aquecimento, (espirometria),(2011) fortalecimento de capacidade funcional MMSS e MMII, (TC6M), dispneia nas exercicio aerobio, AVDs (Escala London desaquecimento e Chest Activity of alongamento final Daily LivingLCADL), sensacao de dispneia (MRC), qualidade de vida (QQVSG)Menon et al. (2012) Grupo DPOC: Massa muscular livre Exercicios de gordura, tamanho bilaterais de do quadriceps, extensao de joelho/ forca muscular do Grupo saudaveis: quadriceps Exercicios bilaterais de extensao de joelhoBenton et al. (2013) Grupo RPT: Qualidade de vida Exercicios aerobios (SF-36), forca para MMSS e MMII e muscular periferica exercicios (teste de repeticao resistidos para MMSS maxima), resistencia e MMII/ Grupo TRI: muscular (TC6M) Exercicios resistidos para MMSS e MMIISousa et al. (2014) Aquecimento, Dispneia (MRC), treinamento da composicao corporal musculatura (IMC), funcao in-spiratoria, pulmonar treinamento aerobio, (espirometria), treinamento forca muscular resistido de membros respiratoria superiores e membros (manovacuome-tria), inferiores (extensao capacidade funcional e flexao de (TC6M), transtornos joelhos), e do humoransiedade de-saquecimento e depressao (Escada HAD), qualidade de vida (QQVSG)Costa et al. (2014) Aquecimento, Qualidade de vida exercicios aerobios, (QQVSG), capacidade exercicios de forca funcional (TC6M), muscular periferica forca muscular e alongamentos periferica (1-RM)Pinto et al. (2014) Exercicios Qualidade de vida domiciliares: (relatos de Alongamento, pacientes) exercicio aerobio e exercicios de forca muscularAraujo et al. (2014) Exercicio aerobio, Funcao pulmonar treino de (espirometria), resistencia muscular capacidade funcional para M MSS e MMII (tC6M), qualidade de (quadriceps e vida (LCADL, BODE), triceps sural) dispneia (MRC)Landal et al. (2014) Exercicios de Qualidade de vida endurance e forca (QQVSG), dispneia muscular para (MRC), forca quadriceps femoral, muscular (1-RM), biceps braquial e forca da musculatura triceps braquial respiratoria (manovac-uometria), funcao pulmonar (espirometria), capacidade funcional (TC6M), composicao corporal (bioimpedancia eletrica-BIA) e o Indice de Massa corporea (IMC).Pothirat et Exercicios aerobios Forca muscularal. (2015) e resistidos para periferica (teste MMSS e MMII de repeticao maxima), capacidade funcional (TC6M), niveis de dispneia (mMRC), qualidade de vida (QQVSG)Zanini et Grupo PRC: Forca muscular deal. (2015) exercicios aerobios, MMII (The sit-tostand treinamento de MMSS, test (STST- 30 com calistenia segundos-1 minuto tecnicas de e teste de repeticao desobstrucao das maxima), funcao vias aereas, pulmonar, gasometria, respiracao capacidade frenolabial e funcional (TC6M) treinamento muscular inspiratorio /Grupo PRE: Exercicios com carga progressivaGrosbois et Alongamentos, Capacidade deal. (2015) aquecimento, exercicio (Teste de exercicios Degrau de 6 minutos- resistidos para MMSS -TD6M, sit-to-stand e MMII, exercicios test e o Time up and de equilibrio go-TUG), qualidade de vida (Visual simplificado Respiratory Questionnaire-VSRQ, Maugeri Respiratory Failure Questionnaire--MRF- 28 e e VQ11), ansiedade e depressao (Escala HAD), dispneia e esforco de MMII (Escala de Borg)Kutukcu et Grupo GT: Exercicios Indice de Massaal. (2015) de alongamentos, Corporea (IMC), exercicios dispneia (mMRC), resistidos de aducao funcao pulmonar de ombro, flexao e (espirometria), e abducao de ombro, forca muscular dos flexao e extensao de movimentos de cotovelo, elevacao preensao palmar, escapular e aducao de ombro hiperextensao do e flexao de cotovelo ombro, instrucoes de (dinamometro), exercicios capacidade funcional respiratorios em de MMSS domicilio /Grupo GC: (ergometro de Instrucao de braco), capacidade exercicios funcional (Glittre-- respiratorios em ADL), limitacao na domicilio realizacao de AVDs com MMSS (Scale Milliken--MAS)Ferraresi et Grupo RI: Exercicios Funcao pulmonaral. (2015) resistidos de (espirometria) extensao de joelho, forca muscular flexao de joelho, respiratoria leg press e (manovacuometria), a exercicios para capacidade funcional membros superiores (TC6M), forca maxima como remada, supino de extremidades reto e supino superiores e vertical/ Grupo RC: inferiores (1-RM), Exercicios qualidade de vida resistidos de (CRQ e BODE) extensao de joelho, flexao de joelho, leg press e exercicios para membros superiores como remada, supino reto e supino vertical e treino de resistencia/ Grupo GC: nao realizava treino fisicoRamos et Grupo TTE: Forca muscular eal. (2016) aquecimento capacidade funcional inicial/final, (TC6M), exercicios qualidade de vida resistidos de (CRQ) extensao e flexao de joelho, abducao e flexao de ombro, e flexao de cotovelo / Grupo TC: quecimento inicial e final, exercicios resistidos de extensao e flexao do joelho, abd e flx de ombro, e flexao de cotovelo Codigo Equipamento Resultados utilizadoRibeiro et Halteres Melhora daal. (2005) capacidade funcionalZanchet et Nao cita os Melhora daal. (2005) equipamentos capacidade utilizados funcional, melhora da forca muscular respiratoria (PImax)Roceto et Os exercicios Melhora na qualidadeal. (2007) resistidos foram de vida e melhora executados de acordo da forca muscular a tecnica de respiratoria Facilitacao (PImax e PEmax) neuromuscular proprioceptiva (FNP), sem necessidade de equipamentosCecins et Nao cita os Melhora daal. (2008) equipamentos capacidade utilizados funcional, melhora da qualidade de vida, reducao do numero de internacoes, da quantidade de pacientes admitidos, de admissoes hospitalares por exacerbacao, reducao dos leitos totais por dia, e do custo total de hospitalizacao.Dourado et Grupo TF: Grupo TF: Melhoraal. (2009) Equipamentos de da forca muscular musculacao/Grupo periferica, melhora EGBI: Pesos livres, da qualidade colchonetes, barras de vida, melhora paralelas/Grupo TC: da dispneia e da Equipamentos de capacidade musculacao, pesos funcional/Grupo TC: livres, barras Melhora da forca paralelas muscular periferica, melhora da qualidade de vida, dispneia, capacidade funcional /Grupo EGBI: Melhora da qualidade de vida, dispneia, capacidade funcionalCosta et al. Equipamentos de Melhora da qualidade(2010) musculacao de vida e melhora da capacidade funcionalTrevisan et Tabua de quadriceps Melhora da forcaal. (2010) da musculatura respiratoria, melhora da capacidade funcional, aumento da forca de quadriceps e melhora da qualidade de vidaIke et al. Equipamentos de GT: aumento da(2010) musculacao forca muscular perifericaMacha- Esteira rolante Melhora da dispneiado et al. inclinada, bicicleta nas AVDs, melhora(2011) ergometrica com da qualidade carga de vida, melhora da capacidade funcional, melhora da sensacao de dispneia,Menon et al. (2012) Dinamometro Aumento da massa isocinetico muscular livre de gordura, aumento da forca muscular em ambos os gruposBenton et al. (2013) Halteres, Melhora da qualidade equipamentos de de vida, aumento da musculacao forca muscular periferica e resistencia muscular dos MMII em ambos os gruposSousa et al. (2014) Nao cita os Melhora da forca equipamentos muscular utilizados respiratoria (Pimax), melhora da capacidade funcional, melhora da qualidade de vida, melhora da ansiedadeCosta et al. (2014) Equipamentos de Melhora da qualidade musculacao de vida, aumento da forca muscular perifericaPinto et al. (2014) Nao cita os Melhora da qualidade equipamentos de vida utilizadosAraujo et al. (2014) Nao cita os Melhora da equipamentos capacidade de utilizados exercicio, melhora da qualidade de vida e reducao da dispneiaLandal et al. (2014) Nao cita os Correlacao da equipamentos melhora da massa utilizados magra corporal com melhora da dispneia e forca muscular expiratoriaPothirat et Halteres, sacos de Aumento da forcaal. (2015) areia, faixas muscular, melhora elasticas da dispneia, melhora da qualidade de vida e melhora da capacidade funcionalZanini et Nao cita Grupo PRE: Melhoraal. (2015) equipamentos da forca de utilizados MMII (STST--30 segundos, STST--1 minuto, 1RM), melhora da capacidade funcional Grupo PRC: melhora da forca de MMII (STST--30 segundos), melhora da capacidade funcionalGrosbois et Halteres e faixas Melhora da qualidadeal. (2015) elasticas de vida, melhora da capacidade funcional, melhora da ansiedade e depressao, melhora da dispneia e melhora do esforco de MMIIKutukcu et Nao cita os Aumento da forca deal. (2015) equipamentos preensao manual, utilizados diminuicao da dispneia e diminuicao da fadiga muscular de MMSS, melhora da capacidade funcional de MMSS, melhora da capacidade funcional nas AVDs, no grupo GTFerraresi et Equipamentos de Aumento na forcaal. (2015) musculacao muscular maxima nos grupos RI e RC, aumento da potencia aerobia e diminuicao de consumo maximo de oxigencio no grupo RC, melhora da capacidade funcional nos grupos RI e RC, melhora da qualidade de vida nos grupos RI e RC Aumento da forcaRamos et Grupo TTE: Tubos muscular, melhoriaal. (2016) elasticos/ Grupo da qualidade TC: Equipamentos de vida e melhora de musculacao da capacidade funcional em ambos os grupos

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Muscle strength training in pulmonary rehabilitation of COPD patients: A sistematic review/Treinamento de forca muscular na reabilitacao pulmonar em pacientes com DPOC: Uma revisao descritiva/Entrenamiento de la fuerza muscular para rehabilitacion pulmona (2024)

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